sexta-feira, 10 de julho de 2009

Foto: Wellington Cordeiro


Foto: Ricardo Avelino


Foto: Cesar Ferreira


Foto: Diomarcelo Pessanha


O SESC Campos está com duas exposições fotográficas durante o mês de julho.

4/Quatro
Quatro grandes fotógrafos brasileiros com experiências e olhares distintos expõem suas linguagens particulares, e nos revelam seus enredos visuais num equilíbrio entre liberdade e poética artística.
A lente do fotógrafo é sua própria morada – seu espaço público e sua autoridade. Nesse lugar afetivo, transcorrem o jogo e a brincadeira com os objetos animados e inanimados, com a luz e as sombras que a natureza revela e o humano decodifica como cultura.
Américo Vermelho possui um trabalho de documentação visual onde percebe o clandestino, a síntese do instante. Levindo Carneiro utiliza-se da manipulação digital e dos efeitos 3D para ilustrar seu sentimento ante a multiplicidade da cultura contemporânea. Walter Firmo valoriza a suavidade de cada elemento registrado na objetiva como traço poético das imagens. Zeka Araújo, pesquisador incansável, utiliza como base de suas criações a indagação permanente do que é natureza e o que é cultura.
As obras desses artistas, através das suas diferenças individuais e autorais, constroem possibilidades capazes de surpreender e provocar múltiplas relações com o espectador. A fotógrafa Monica Botkay é a curadora da exposição 4/Quatro.

Exposição 4 campistas
A mostra reúne quatro fotógrafos campistas que têm uma preocupação constante em buscar um trabalho autoral paralelo ao trablho do dia a dia. Os quatro têm em comum a escola do fotojornalismo, porém cada um possui um olhar diferenciado no que se refere a busca da obra fotográfica. César Ferreira busca como ninguém, a emoção e a força de expressões em manifestações artísticas, seu contato com a cultura teatral deu-lhe a sensibilidade desse olhar artístico. Diomarcelo Pessanha tem se voltado para o desenvolvimento da arte em seu trabalho fotográfico, buscando novos olhares e formas de expressar seu modo de propor a interatividade entre observador e obra. Ricardo Avelino é um profissional conceitual, cada fotografia sua tem um propósito maior, é pensada e analizada préviamente. Para ele, toda foto tem que ter a capacidade de gerar uma discussão em torno do que ela significa. Wellington Cordeiro é naturalmente um fotógrafo documental, sua sensibilidade artística está sempre a prova na busca da imagem ideal, defensor da estética fotográfica, utiliza-se da gestalt na busca do melhor ângulo.

Os fotógrafos campistas
César Ferreira, 34 anos, repórter fotográfico há 14 anos. Criou-se-se profissionalmente na escola do fotojornalismo. Deu os primeiros passos no quinzenal Rede de Jornais Nosso Bairro, Jornal Mania de Saúde, Secretaria de Comunicação Social e atualmente está atuando na Secretaria Municipal de Cultura de Campos dos Goytacazes, além de ser colaborador do Blog: www.urgente.blogspot.com
Diomarcelo Pessanha, 37 anos, atua na fotografia há 16 anos. No fotojornalismo, atuou nos jornais A Cidade, O Diário e Folha da Manhã, onde ocupou o cargo de editor de fotografia. Atualmente é professor de Fotografia de Produto no Curso de Design Gráfico e professor de Fotografia Básica, ambos no IFF/Campos. É professor particular de Fotografia.
Ricardo Avelino, 44 anos, fotógrafo profissional há 13 anos. Atuou na Prefeitura de Campos dos Goytacazes e na imprensa, com trabalhos em eventos e publicidade. Atualmente está atuando no Jornal Folha da Manhã.
Wellington Cordeiro, 37 anos, fotógrafo há 20 anos. Atua principalmente no fotojornalismo, tendo trabalhado nos jornais A Notícia, A Cidade, Folha da Manhã. Atualmente está atuando no Jornal Monitor Campista. É responsável pelo Laboratório de Fotografia do UNIFLU/FAFIC. Assina a coluna “Foco” sobre fotografia no Jornal Mania de Saúde. Em 2004 lançou o livro de fotografia “Impressões”. Em 2008 fez uma viagem de pesquisa iconográfica para Angola/África.

Flagrante mostra presidente americano de olho na beleza brasileira

Jason Reeds/Reuters e AFP


Flagrante para entrar na história.
Na reunião de cúpula do G-8, o presidente americano Barack Obama desvia o olhar das discussões sobre economia mundial, para admirar a beleza de uma linda mulher que passou estonteante ao seu lado, abalando o representante da maior potência mundial. Isso tudo sob o olhar sarcástico do presidente francês Nicolas Sarkozy que por acaso é casado com a bela Carla Bruni.
Neste mesmo encontro o presidente brasileiro, Lula ofertou ao Obama, uma antiga camisa da seleção brasileira com autógrafos de jogadores que já não atuam no time de Dunga, mas pelo que se viu nas imagens é que o presente pra Obama foi a visão da jovem carioca Mayara Alves.

Os personagens
O fotógrafo da Agência Reuters, Jason Reeds foi muito feliz com o flagrante. Essa fotografia é digna de ganhar prêmios de fotojornalismo.
Quanto a Mayara, que é líder comunitária já aos 16 anos de idade, não deve ganhar prêmios, mas projeção com certeza virá. A Playboy já deve estar de olho!
Já o presidente americano deve ganhar um puxão de orelha da primeira dama...

Postado por Wellington Cordeiro

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sábado, 14 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Fotografias de Angola


Em 2008 estive na Angola e lá produzi farto material fotográfico, vou divulgar algumas fotos desta experiência inesquecível aqui no blog da Casa da Fotografia.

Quero ver...

Por Hugo Prates

Reis da Folia

Por César Ferreira


Chega ao fim a festa dos Reis. Em breve, novos ensaios para a Casa.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Série Noturnas


foto Wellington Cordeiro
Mais uma da série Noturnas. A baixa velocidade captou as luzes de sinalização de um ônibus que passou.

Reis da Folia

Por César Ferreira


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

domingo, 8 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

As Tiradas de um Amador.

Por Rogério Chagas - Fuji S9100

Bem amigos não sou profissinal, mas não poderia deixar de contribuir com o blog.

Estão aí e aguardo comentários e principalmente dicas de como melhorar em relação a fotos noturnas e de Show, enfim, em situações de pouca luz.

Um abraço e té mais!!!

Força e Equilíbrio.



















Cuspindo Fogo!



















O Bando















Alí ó!



















O sorriso sincero de quem
acabou de tirar a foto da capa!



















Nem tudo é festa!



















É festa de Santo Amaro, mas acho que
São Francisco de Assis não tá muito feliz!














Reis da Folia

Por César Ferreira


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Reis da Folia

Por César Ferreira


Série Noturnas



Foto: Wellington Cordeiro

Mais uma da série "Noturnas"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Foto Noturna


foto: Wellington Cordeiro

Ontem resolvi passar pela conhecida curva da Lapa para fazer umas fotos noturnas. Na medida do possível vou postando algumas. Só pra vocês terem uma idéia, cada fotografia foi feita com 30 segundos de gravação.

Reis da Folia

Por César Ferreira


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

sábado, 31 de janeiro de 2009

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reis da Folia

Por César Ferreira


Fotografia e Pesquisa Acadêmica




Tradições religiosas nas senzalas de Machadinha
Texto: Orávio de Campos
Fotos: Wellington Cordeiro

Quem teve sensibilidade de olhar em direção à Cadeia do Mar, do espaço aberto entre os tabuleiros de canas que cercam Machadinha - importante sitio arqueológico do país e situado em Quissamã - pode divisar as nuvens cinzentas se formando na moldura das montanhas lá para as bandas do oeste, enchendo de esperanças de chuvas propícias para animar a lavoura e amainar a canícula de sol a pino.
Aconteceu no sábado, primeiro dia de março. Artistas da fotografia clicaram pelas cercanias registrando ora paisagens de casarões em ruínas, ora detalhes da bem cuidada praça. Alunos pesquisadores do NIPEC/UNIFLU/FAFIC, estudaram antigas senzalas e conversaram com a população nelas inserida, enquanto preparavam cenas para um documentário sobre as tradições afro-brasileiras.
A missão era a de contribuir para a (re) construção do antigo terreiro dedicado ao Pai Oxossi, representação pós-moderna das tradições religiosas dos negros oriundos de Angola e de outras regiões do Golfo da Guiné, apesar de se reconhecer o quão forte era o catolicismo barroco praticado pelos senhores do engenho, no altar da igreja dedicada à Nossa Senhora do Patrocínio, datada de 1833.
CASA DOS ORIXÁS – A teoria de Paul Veyne, no livro “Como se escreve a história”, (UnB, 4ª Edição/1998), fala sobre as lacunas que precisam ser preenchidas pelos pesquisadores, uma vez que não se recupera o passado na totalidade, mas apenas seus fragmentos. E ai pode-se imaginar que, durante a escravidão, os negros, em noites de heresia, desenvolvessem rituais aos seus santos de cabeça.
A possibilidade é apenas rizomática (Veyne) mas existiu, em Machadinha, um culto de candomblé, provavelmente da nação Gêge ou mesmo da Nagô e/ou Jexá. O terreiro da babá Guilhermina Rodrigues de Azevedo, conhecida por Dona Cheiro, 66 anos de preservação da religiosidade de Machadinha, é apenas uma continuação, com o feitio de Umbanda - instância de densidade essencialmente brasileira.
Fechado há 16 anos, o templo de Pai Oxossi, é uma referência histórica que compõe o cenário das senzalas. Com a recuperação das tradições sociais do lugarejo, o que ainda ocorre pela sensibilidade do poder executivo do município, seu espaço, com o nome de Casa das Tradições Religiosas Afro-Brasileiras de Machadinha, deveria ser mantido em nome da cultura, ainda existente no local, mas em estado residual.
A pedagoga Neusimar da Hora, que, juntamente com a universitária Jovana Patrícia Barcelos da Hora, dirigiu a celebração do reinicio das atividades do terreiro, disse: “Não podemos imaginar a reforma de Machadinha sem um espaço de suas tradições religiosas de raiz”. O ato, presenciado por fotógrafos, estudantes e jornalistas, contou com improvisação de um altar dedicado a Pai Oxossi.
Da “casa” das oferendas fluíram imagens desbotadas pelo tempo. São Sebastião, São Jorge Guerreiro e “figuras” de chão - exus na tradição de Umbanda. Uma gira foi celebrada com cânticos ao patrono, a Ogum, a Iemanjá e a outros orixás, destacando-se o final dedicado às almas, tendo como ogã oficial o Waldecy dos Santos, cujas mãos pareciam conhecer, de cor, o espaço sagrado do tambor.
CLIMA DE MAGIA – A chuva acabou não caindo nas terras de Quissamã. Apenas chuviscos como lágrimas de natureza dedicadas às sombras adejando no ambiente com suas túnicas douradas e azuis. Do lado do casarão, arriado ao peso dos anos e mostrando que os impérios também caem ao fragor das ondas temporais, vêm gritos penitentes, ou, talvez, o efeito do vento soprando nas árvores.
Ao entardecer, uma cortina negra fechou no horizonte o cenário de mais um dia que passou. A noite de luar minguante não custou a chegar e, no silêncio das senzalas de Machadinha, que nunca ruíram de cansaço porque as descendências se encarregaram de manter-lhes a vida palpitante, ficaram as lembranças mais sentidas e, de longe, a impressão de se ouvir tambores rufando fortes em tempo de magia.
(Núcleo de Iniciação à Pesquisa Científica em Comunicação – UNIFLU/FAFIC)




* Trabalho realizado durante o passeio fotográfico em Quissamã promovido pela Casa da Fotografia de Campos. É um exemplo da fotografia aliada ao trabalho de pesquisa acadêmica.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Reis da Folia

Por César Ferreira













Reis da Folia é um ensaio experimental realizado durante encontro de Folia de Reis no municipio de São Fidélis. Diariamente, às 14h, uma nova imagem para ilustrar a Casa.

Marcas do Tempo

Por Hugo Prates



O título é clichê e foto também, mas pra começar tá bom.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Meu primeiro ensaio de 2009

Por Wellingnton Cordeiro

Minha colaboração inicial para a manutenção do blog vai em forma de ensaio fotográfico. Trata-se do meu primeiro ensaio deste ano feito no distrito de Santo Amaro em Campos. O objetivo era retartar o abandono da Lira Musical do local que se encontra em péssimo estado.
Espero que nossos coleguinhas fotógrafos participem mais efetivamente do blog para que se mantenha vivo esse canal de interação entre artistas da imagem e público.

Fotos: Wellington Cordeiro






































Bem disse Drummond:
"A moldura deste retratoEm vão prendem seus personagensEstão alí voluntariamenteSaberiam — se preciso — voar".






































* Wellington Cordeiro é repórter fotográfico.